A família

 

Para a Família

ALGUMAS DAS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES, QUANDO O ASSUNTO É DROGA.

1- Por que meu filho usa droga?
R: É difícil dizer um por quê. Hoje em dia os adolescentes têm acesso à informação em diversas fontes: nas escolas, através dos meios de comunicação, os pais quebram barreiras e conversam com seus filhos; mas isto não é suficiente. Usa por curiosidade, para sentir-se independente, por estar em uma fase conflitante e sentindo-se incapaz de enfrentar problemas, pela onipotência juvenil, para se sentir aceito pelo grupo.

2- Meu filho só usa maconha: devo me preocupar?
R: É Claro, a maconha vicia e causa dependência, a imagem vendida por alguns de que a maconha não faz mal é mentirosa. Ela causa dependência psicológica e provoca muitas alterações, como memória, ânimo, capacidade de concentração, percepção de sentidos, etc.

3- A bebida alcoólica pode levar a outras drogas?
R: Depende do indivíduo, porém pode-se considerar uma porta de entrada quando usada regularmente. Para os adolescentes que buscam novas sensações é apenas o início; passado algum tempo a sensação conseguida já não é suficiente e novas drogas começam a aparecer em cena. Essa mistura de álcool/droga é muito complicada, já que se tornam complementares.

4- Como reconhecer uma pessoa dependente Química?
R: Normalmente, pela alteração do comportamento. Olhos arregalados e brilhantes, vidrados; o viciado fala rapidamente e alto, vai mal na escola, muda o grupo de amigos, não consegue mais cumprir horários, deixa de lado a higiene, não se preocupa com a alimentação, começa a mentir, manipula as situações a ponto de confundir as outras pessoas, mudança de humor etc.
Se você notar qualquer alteração no comportamento do seu filho fique de olho, converse, procure um profissional, procure o Desafio Jovem Viva Vida e estaremos orientado.

5- Qual a droga mais perigosa?
R: Todas as drogas causam risco de vida. A diferença é a ação e o tempo que ela leva para afetar o sistema nervoso central.

6- É muito difícil largar um vício?
R: É, sobretudo para os viciados em drogas, que criam forte dependência física, pois ao parar de usá-las, sofrem a síndrome de abstinência. Os usuários que já apresentam as síndromes de abstinência acabam usando a droga não mais pelo vicio, mas por que não suportam os sofrimentos causados pela falta dela,
As drogas que criam dependência psicológica também provocam sofrimento ao indivíduo que quer deixá-las. Esses sofrimentos são de ordem psicológica, como ansiedade, angústia e frustração por não poder suportar a falta da droga, etc. Tudo isso pode levar uma pessoa a tornar-se agressiva, impulsiva, instável, irritável e, frequentemente, a entrar em depressão profunda.
O essencial para se largar um vício é a vontade, que muitas vezes só vem depois de um trabalho de conscientização.
Essas são algumas das perguntas, qualquer dúvida entre em contato conosco.

 Droga é violência
Salvar ... Exaltar a vida, amar o ser humano
Seja ele quem for, esteja onde estiver, como estiver.
Os fortes, os saudáveis, os aptos, os capazes, os trabalhadores, os sóbrios, os lúcidos, os vencedores, não precisam do nosso trabalho.

Temos que estar onde estão os fracos, os carentes, os doentes da alma.
Para eles estendemos nossas mãos e vamos buscá-los nos cantos mais degradantes, em que se escondem na desgraça, vivem em autodestruição, até que, esperada e violentamente, a morte os liberte da prisão dos vícios ou aceitem a libertação que somente Cristo pode oferecer e viver a vida abundante prometida para os que creem.

CONVIVER COM O DEPEDENTE QUÍMICO (ADICTO ATIVO) É ABSOLUTAMENTE IMPOSSÍVEL.

Não tente; jamais você vai conseguir.
Por maior que seja seu amor, seu carinho, sua disposição de ajuda, sua abnegação, se você insistir em mantê-lo, o resultado será irremediavelmente um: você e seus familiares ficarão muito doentes também.

A família vai se desagregando até a impossibilidade absoluta de convivência.

Entenda que neste estado, tudo o que restou foi uma total e completa destruição. Seu lar, como o conhecia, já não existe mais.

PASSIVIDADE DIANTE DO FATO É MORTE

Se você ficar passivo, se contemporizar com a situação, se  omitir, não tenha a menor dúvida de que seu filho (ou o seu parente) morrerá.
Você poderá pensar agora - ora, todos nós vamos morrer.
Sinta a gravidade da situação, quando dizemos que morrerá. Estamos lhe alertando para o fato de que seu filho terá morte prematura, e não por causa natural. A mais branda, no caso de um dependente químico, é a overdose, a parada cardíaca. As outras causas são sempre violentas.
Para a família restará um enorme sentimento de culpa e um grande trauma.

Diante da ação devastadora das drogas

Resolvemos arregaçar as mangas e agir.
Ficar apenas lamentando, chorando diante da tragédia, buscando consolação em palavras ou em filosofia, seria comodismo, é acomodação à situação, é aceitação da malignidade, é covardia, é fuga da realidade, é não admitir o direito á sua própria vida.

Existe uma violência insuportável - essa violência chama- se droga..
Num primeiro momento, você pode visualizá-la como uma poderosa metralhadora ou como um enorme punhal.

Essa arma está apontada para seu filho (ou para seu marido, seu irmão, seu sobrinho, seu namorada, seu noivo, seu neto.

Compulsão

Ele não quer, mas vai ele tentar resistir, mas vai ele chorar verdadeiramente seu sofrimento, mas vai. Ele lamentar a sua destruição, mas vai.

Um sofrimento só seu

Você passa a noite em ansiedade, em agonia , em verdadeiro desespero, sem saber o que pensar, o que esperar, sem saber onde seu filho está, sem saber onde procurá-lo, tentando imaginar o desconhecido. Um lugar. Que lugar? Como é esse lugar? Onde fica esse lugar?

Você procura mentalmente um socorro, alguém a quem recorrer, alguém que lhe possa ajudar, um anjo que lhe acenda uma luz na escuridão.
E, com o coração batendo acelerado, descompassado, num esforço de autocontrole, você reconhece que é completamente impotente, que está de mãos e pés atados, que nada pode fazer para impedir a ação do assassino.

Mas você pode

Racionalize a situação, examine-a minuciosamente, tome consciência de tudo que está acontecendo. Não minimize o problema. Não diminua sua gravidade. Não encontre justificativas para atos do seu filho, sejam elas quais forem. Não espere que amanhã ele esteja diferente, que retornará normalmente, que volte à vida.
Ele provavelmente não sairá dessa condição de dependente sozinho.

Para evitar o pior, você só tem uma decisão a tomar: internação

Tire de si o medo, o preconceito da internação.
Quando um parente seu necessita de uma cirurgia tem de ser internado para fazê-la . Por maior que seja seu medo, maior do que ele será a necessidade de realizar a cirurgia. Mesmo que o cirurgião lhe dê uma possibilidade de apenas 10% de se salvar, você enfrenta o problema e diz sim. Porque, neste momento, você está dizendo sim à vida.

Diga sempre sim à vida.

Atenção

Escute a voz da sua consciência
A salvação imediata e única é você - e é preciso agir rápido, porque cada minuto passado é um a menos de vida.

Médicos, psicólogos e pastores dizem, com certeza - você não pode salvar sozinho.

Mas você responde como a pessoa diretamente ligada ao adicto. Então, contra tudo e contra todos: tente.
Se você não tentar, quem tentará?
Se você não tentar, o que acontecerá?
E, se, por acaso, acontecer o pior, com você se sentirá?
E, se, no seu caso, der certo, como tantos outros, como você se sentirá?

O Desafio Jovem Viva Vida é diferente para tratamento de recuperação de adictos, dependentes de quaisquer drogas lícitas ou ilícitas. É única, dentro do campo dessa especialidade, não apenas por nossa ampla experiência,tanto teórica quanto prática, mas pelos nossos princípios, levando em conta o aspecto financeiro e abrindo a possibilidade de tratamento a dependentes carentes.

Seremos os mensageiros da esperança: adentraremos os lares em busca de sofredores, ofertando-lhes o bálsamo da possibilidade de recuperação

Perceber a presença da dependência e se responsabilizar pelas consequencias  é o primeiro passo

em direção à recuperação. É preciso escolher a mudança e buscar ajuda para efetiva-la.

Não resolve olhar o passado para achar um culpado. Deve-se pensar no futuro!

Não existem culpados pela situação.

Mas pode haver pessoas comprometidas com o processo de transformação

(o próprio dependente, sua família, os amigos, os monitores da Entidade).

Afinal, se temos que estar condenados a alguma coisa nesse mundo, que seja apenas à liberdade

 

 Grupo de Apoio

 

Contamos com Grupos de Apoio á Família em forma de reuniões que ocorre semanalmente no intuito de recuperar a auto-estima dos familiares e obter conhecimento sobre a doença. O grupo é aberto a outras pessoas que estiverem interessadas mesmo que não tenham parentes internados no Desafio Jovem Viva Vida.

Todas as quintas-feiras no horário das 19h:00min ás 21h:00min é realizado um grupo especial de Prevenção de Recaídas para ex-dependentes e familiares de dependentes, visando o alivio e conscientização de como conviver com o dependente e também com os ex-dependente.

O Grupo de Apoio com o qual o Desafio Jovem Viva Vida tem parceria  com  o Centro Social Pedra Viva - CeSoPeVi em Santo André (4472.1592 - 4475.1372 - 7196.7761) e com o PAV – Projeto Amor à Vida, que funciona na Igreja Batista Missionária de Ribeirão Pires.

Pelos Grupos de Apoio já passou centenas de famílias, e muitas delas tem hoje seus lares em paz por terem seus entes queridos transformados.

Muitos dependentes, às vezes não precisam serem internados, pois nos Grupos de Apoio já conseguem afastarem-se das drogas e ali mesmo são “tratados” com muito amor e encaminhados para viverem em sociedade com tranqüilidade junto à família.

 

Se seu filho usa drogas Se seu fil

 

  • Procure informação e, se possível ajuda especializada mesmo, antes de conversar com o seu filho. Ele sempre terá um argumento para justificar o uso, além de minimizar o problemao
  • Não permita que seu filho fume maconha dentro de casa, a fim de manter o controle. Essa atitude, além de proibida por lei, não diminui os riscossando drogas
  • Se o seu filho está arredio e não quer te escutar, procure alguém que ele respeite, como um parente ou amigo da família

 

  • Leve - o para um psicólogo, psiquiatra ou alguém  especializado. Além de mostrar que ele está prejudicando a própria vida, a terapia  pode ajudar nas questões que o levaram a buscar a droga. È importante que o profissional tenha experiência na área
  • Participe de grupos de ajuda mútua dirigidos para pais de dependentes, ainda que seu filho não esteja em tratamento. Mudando seu comportamento, é possível que seu filho decida se tratar
  • Participe de grupos de ajuda mútua dirigidos para pais de dependentes, ainda que seu filho não esteja em tratamento. Mudando seu comportamento, é possível que seu filho decida se tratar
  • Seja firme e nunca volte atrás. Negar ajuda pode ser melhor ajuda 
  • Coloque limites em casa, como delegar tarefas, controlar o dinheiro e impor horários. Enquanto o jovem tem tudo o que precisa, dificilmente sente - se estimulado a largar as drogas 
  • Participe de grupos de ajuda mútua dirigidos para pais de dependentes, ainda que seu filho não esteja em tratamento. Mudando seu comportamento, é possível que seu filho decida se tratar
  • Lembre - se que, pagando dívidas que seu filho fez com traficantes, você pode estar dando início a um ciclo vicioso. Não deixe de procurar ajuda quando a situação envolver traficantes 

 

 A FAMÍLIA É IMPORTANTE PARA O TRATAMENTO

 

     A família é fundamental para o sucesso do tratamento da dependência química. Pensar que tudo se resolverá a partir de uma internação ou após algumas consultas médicas é uma armadilha que não polpa a mais sincera tentativa de tratamento.

A dependência é um problema que se estruturou aos poucos na vida da pessoa. Muitas vezes, levou anos para aparecer. Muitas coisas foram afetadas: o desempenho escolar, a eficiência no trabalho, a qualidade dos relacionamentos, o apoio da família, a confiança do patrão, o respeito dos empregados. Como esperar, então algo presente na vida de alguém há tempo e que lhe trouxe tantos comprometimentos desapareça de repente? Quem decide começar um tratamento se depara com os sintomas de desconforto da falta da droga e, além disso, com um futuro prejudicado pela falta de suporte, que o indivíduo perdeu ou deixou de adquirir ao longo da sua história de dependência.

Todos podem ajudar: o patrão, os amigos, os vizinhos, mas o suporte maior deve vir da família. As chances de sucesso do tratamento pioram muito quando a família não está por perto.

Veja porque a família é tão importante:

1.    O dependente muitas vezes não tem a noção completa da gravidade do seu estado. Por mais que deseje o tratamento, acha que as coisas serão mais fáceis do que imagina. Por conta disso, se expõe a situações de risco que podem leva-lo de volta ao consumo.

2.    O dependente sente a necessidade de “se testar”, expondo-se a situações de risco para ver o seu esforço está valendo a pena. A família deve ajuda-lo estabelecendo com o dependente regras que ajudem a afasta-lo da recaída. Todo o tratamento começa com um mapeamento dos fatores e locais de risco de recaída. A família deve ajudar o dependente a evitar esses locais. Isso não deve ser feito de modo policial. Não se trata de fiscalizar. Trata-se, sim, de chamá-lo à reflexão e a responsabilidade sempre que esse, sem perceber ou se testar se expuser ao risco da recaída.

3.    O dependente sente dificuldades em organizar novas rotinas para sua vida sem as drogas. O dependente de drogas precisa de apoio para superar as dificuldades e estabelecer um novo modo de vida sem drogas. Vários fatores interferem nessa tarefa. A pessoa pode estar fora do mercado de trabalho há muitos anos, desatualizada e sem contatos que lhe proporcionem voltar em curto prazo. Pode ter saído da escola muito jovem e agora está pouco qualificado para um bom emprego. Há dificuldade em se relacionar com as pessoas, aguentar as frustrações, saber esperar a hora certa para tomar a melhor atitude. A autocrítica do dependente por vezes é dura consigo mesmo. Deixa um clima depressivo e de fracasso no ar. Isso pode fazer com que os planos para o tratamento sejam deixados de lado.

  1. A família no tratamento mostra que o diálogo ainda existe. A rotina da dependência química traz ressentimentos para todos. Muita roupa suja vai ser lavada. No entanto, é preciso entender que se trata de uma doença. Em um primeiro momento a motivação do dependente para a mudança e do apoio da família para mantê-lo motivado são importantíssimos. Isso demonstra que a família ainda é capaz de se unir, conversar e resolver seus problemas. Quando o momento de ir para o tanque chegar, todos estarão fortalecidos e o assunto será tratado com mais ponderação e menos emoção.